sábado, 9 de março de 2013

Citações do vazio ébrio e da escrita de penumbra


'Escrever é como beber Porto, pouco, só algum e em dias de festa. Há que aprender que escrever é uma escolha e não um dever.Escrever é, acima de tudo, um objecto maior do hedonismo. Escrevo para mim, porque me aquece, porque me excita, porque me mata fantasias e cumpre desejos.
E, às vezes, no lado odioso da minha personalidade, uma voz diz-me para não escrever, ou para, no máximo, esconder debaixo da cama prosas e versos de madrugadas avulsas, tão bons ou tão maus como eu próprio.Às vezes apetece-me rir na cara da humanidade, quando a privo da minha escrita e deixo as construções dactiloscritas na metafísica se desvanecerem como fumo no ar.
É o efémero que dá razão ao eterno.'


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